"O governo de Alberto João Jardim gastou em 2005 quase cinco milhões de euros com o "Jornal da Madeira" (JM), o único diário estatizado do país. Aquele montante representa 74,9 por cento do total de fluxos financeiros concedidos naquele ano pela administração pública regional a órgãos de comunicação social.
Anteriormente propriedade da diocese do Funchal, o JM - de que Jardim foi director no pós-revolução e antes de assumir a presidência do governo, em 1978, altura em que a região adquire a quase do capital deste jornal, onde o governante, quase diariamente, assina uma página de opinião - recebeu, em 2005, do orçamento regional, subsídios no valor de quatro milhões transferidos a título de "suprimentos" mensais, cujo valor não tem sido divulgado nas resoluções publicadas no Jornal Oficial, e mais 600 mil euros por aquisição de publicidade. Tendo uma tiragem inferior a cinco mil cópias, isto significa que o apoio distribuido por exemplar corresponde a cinco vezes mais do que o preço de venda do JM nas bancas." in Jornal "Público".
O jornal "Raio de Luz" não é de nenhuma diocese, mas é como se fosse. Ou seja a ligação à Igreja é clara e assumida na linha editorial, e isto não é nenhuma critica, é a realidade. Sendo que nada impede que existam bons jornais católicos, apostólicos, romanos, arabes, vietnamitas, ou o que quer que seja.
Quer no "JM" quer no "Raio de Luz" o governante assina artigos de opinião. Se Alberto João Jardim é reconhecido por ser um democrata, Augusto Pólvora, neste aspecto particular, não lhe ficará atrás.
Infelizmente a quase unânimidade com que se reconhece tiques ditaturiais ao regime da Madeira, deixa de ser evidente aos olhos de alguns quando o mesmo se passa no seu bairro.
Gostaria de saber se os comunistas acham licita a actuação do Alberto João?
Se calhar acham! Porque isto de atirar pedras quando se tem telhados de vidro é uma chatice!
5 comentários:
no alvo.
E há mais uma "pequenina" diferença entre Sesimbra e o Funchal. E é "apenas" de 110 unidades hoteiras construídas numa destas terras e de 1 unidade hoteleira construída na outra terra. Querem adivinhar quais?
Não será esta mais uma versão da fábula da formiga e da cigarra?
Então, não é que o autor deste blogue, à semelhança do que que faz o outro grande "democrata" do blogue Sesimbra, só aceita e publica os comentários que lhe convém? Democratas destes já tivemos durante 48 anos e chegou. Não os queremos mais.
Conviver com a democracia é difícil, não é? Principalmente para quem se diz democrata.
Seja homenzinho e verdadeiro democrata e publique o comentário que apagou. Os outros julgarão por eles mesmo, não precisam de censura prévia.
Não se enerve Arcanzil! Isso faz-lhe mal ao coração.
O post, do sim, é um sinal de regozijo e sobre isso não quero comentários mal educados.
Percebo que esteja triste com a derrota, mas isso passa.
Pexit@
Você está completamente enganado. Eu sou a favor e votei Sim. Sou é frontalmente contra a usurpação dos resultados eleitorais. A lei eleitoral é para ser cumprida até ao fim e ao alterá-la convém, democraticamente, ser ANTES da eleição.
Alterar as regras a meio ou no fim do jogo não é bonito. Assim, antes o Salazar que nem sequer as realizava.
Os blogues são "coisa" pública. Agradeço que, em nome dos princípios democráticos que aprendemos a viver há 34 anos, reponha o meu comentário ao seu post de hoje, dia 12, uma vez que nada tem de ofensivo e apenas manifesta mais uma opinião, contrária à sua mas é a minha.
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