Há muito tempo que não escrevia. Tenho adiado, de dia para dia, essa necessidade e obrigação. Julgo que a minha voz, como qualquer outra que se levante, faz falta a esta terra.
Neste regresso à causa, não vou alargar-me muito. Muito se passou nesta terra, desde que fui forçad@ ao silêncio. Este é, no entanto, o momento, em que mais do que nunca devemos fazer ouvir as nossas opiniões. Nesta altura do ano, com a proximidade das autárquicas, é normal os políticos estarem mais atentos aos anseios de quem tem a obrigação ou necessidade de aqui viver. Falemos então!
Tenho acompanhado os desenvolvimentos das autárquicas através dos jornais. E estou muito admirad@!
Não há entrevistas… ou as que saem avulso são insipidas e sem as perguntas que conduzam às respostas que realmente interessam. Mais pasmad@ fiquei quando li no antiquíssimo ‘O Sesimbrense’ uma nota do Director, David Sequerra, a anunciar que, durante o período pré-eleitoral e eleitoral, seria o mais isento possível. Confesso que não compreendi o anúncio pois isso deveria ser um pressuposto. É algo que já lá está e não precisa de ser anunciado. A isenção em jornalismo faz-se não se diz.
Mas o mais curioso de tudo, é ter comprovado que para este “Senhor Director” a isenção é silêncio. Ou seja, o jornal pouco ou nada noticia sobre as eleições, os candidatos, as tricas políticas, as listas… Quem foi que disse a este “Senhor Director” que isenção é omissão?… quem lhe disse que isenção significa não-informação?
Um jornal do gabarito que o “Senhor Director” tanto faz questão de anunciar e sublinhar em qualquer ocasião, deveria ter como dever máximo e principal objectivo INFORMAR, para que no próximo dia 9 de Outubro, a população de Sesimbra pudesse votar em consciência.
Pode-se informar sem ser partidário.
Mas, convém que alguém explique ao “Senhor Director” d’O Sesimbrense, o que significa informar. É que… se bem me lembro de ver numa das últimas primeiras páginas que fez, lançava rasgados elogios à nova marginal e ao empreendimento ‘Mar da Califórnia’. Ora bem, “Senhor Director”, esta será a primeira lição: essas considerações que escreveu sobre essa obra são o oposto de isenção. Nem sequer são informação. São deformação.
sábado, julho 23, 2005
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6 comentários:
Benvind@ ao mundo dos vivos!
Também "li" esse artigo no Sesimbrense e fiquei espantado.
E recordo a todos os verdadeiros amigos de Sesimbra que ainda há pouco tempo esse "jornalista" defendia a proposta da Câmara para a criação de parques de estacionamento na Quinta do Conde (!) para quem viesse para a praia de Sesimbra...
Mas a maneira melhor de ficar esclarecido não é olhar para a nossa vila e ver a "obra feita" ? ver o estado lastimoso aonde chegamos ??
O Sr Director David Sequerra podia deixar publicar relactos de 20 anos de luvas aos "Gravatinhas, Ramalhetes e Ezequiel" , assim ficavamos mais esclarecidos.
Podia tambem denunciar uns tantos anos de inercia desta actual Camara!
Ou sera q todos temos essa consciencia da realidade de Sesimbra q ja nem é preciso informar ???
Esse Sequerra que trata os "pexitos" por coitadinhos, até porque se gaba que antigamente lhe levavam do melhor peixe que havia por cá a casa, muito humildemente, e que transformou o "O Sesimbrense" no orgão oficial dos Rotários e no local onde são publicados os almoços e jantares onde ele e um tal Pedro Filipe vão para se promoverem,anda a ver onde param as modas para continuar a bajular ´quem estiver à frente da Autarquia que é aquilo que sempre soube fazer. Quem é que se lembra de quando ele esteve na Federação Portuguesa de Futebol? Os que se lembram que contem, nem que seja para que os mais novos fiquem a conhecer este antigo "seleccionador"...
Eh parigas deixarem o Ome em paz cu gaje está de partida.
Xique da esquina
A isenção jornalística desse director-mercenário, a soldo de interesses nitidamente escuros, vai ser desmascarada por ele próprio, na próxima edição do jornal, numa "grande" e anunciada entrevista ao arqtºPólvora, por acaso, candidato à Presidência da Câmara.
Grande lata!
Terá sido paga?
Não se esqueçam que esse tal de Plovora é o primeiro responsa´vel por todos os crimes arquitetónicos deste concelho.
Tem sido um políticom com sorte e um péssimo arquitecto.
Devíamos devolvê-lo à Eslováquia e já agora levava com o ele o seu secretário Penim.
HD
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