Desculpem-me a ausência, mas o frio e outros condicionalismos pseudo-atmosféricos demovem qualquer ser a deixar a toca. Ora, para um pexit@ alimentado a sol e com alergia ao frio a situação torna-se no mínimo complicada.
Pelo país de norte a sul se ouvem galos a cacarejar, uns porque querem o poleiro, outros porque nem puderam puder o poder! Enfim, tudo normal num país à beira de eleições. Como por cá não temos galos, mas apenas pássaros de arribação(ouvi dizer que fritos dentro de uma carcaça são um pitéu daqueles, comem-se os ossos e tudo. Tava capaz de experimentar...)
Essas movimentações, esse blá, blá, blá de quem quer puder ter o poder vai-se desenvolvendo de forma tentacular pelos meandros da sociedade pexita. Tudo isto pode parecer normal, tudo é habitual nestas alturas.
Contudo (estas minhas considerações tem que ter sempre um contudo), dei por mim a pensar no que pode mudar por aqui! Ora vejamos:
- O passarinho Amadeu diz que não quer mais, provavelmente por ter tomado a consciência de que já não o vêm como o rapazito simpático que trabalhava no hospital (Centro de saúde);
- Não havendo passarinho Amadeu, existe a possibilidade de continuarmos com passarinhos que arribam das mesmas paragens e que por sequência natural estão prontos para nos virem igualmente debicar;
- Existe também a possibilidade de esses passarinhos, que ensinaram o Amadeu a voar, se comam uns aos outros pelo caminho. São esperados golpes baixos. Desde punhais de escuteiro, peças de gamão e rádios de arremesso todas as armas serão permitidas;
- Existe ainda um pássaro de outra raça que voou com o Amadeu. Um pássaro esperto e interesseiro que pretende voar sozinho. tens as asas já um pouco gastas, mas está em todas. Por incrível que possa parecer, estou em crer que terá o pássaro Amadeu a seu lado, que mesmo sem mudar de côr assumirá um papel de pai adoptivo;
- Por uma questão de pexitagem histórica, não é crível que qualquer outro passarinho de arribação se consiga intrometer neste voo. Mas numa terra em que é possível construir na escarpa, destruir a mata e comer sardinha assada no pão, nunca se sabe!
terça-feira, janeiro 18, 2005
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2 comentários:
vamos masé prá rabessa k tá um briol do caraças!! os passarinhos que gelem ao frio enquanto penicam umas migalhas atiradas por algum pescador a uma gaivota!
Construir na Falésia é mau. Destruir a mata é horrível. Mas o que é que tem comer sardinhas assadas no pão de tão detestável para estar incluído??? Istatão senhores...Qués ver q'o chumbo já anda por cima d'àgua???
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