terça-feira, agosto 23, 2005
Adivinha de Agosto
Se um primo do bacalhau foge para um monte a meio do alentejo, temos um outro peixe seco, o cão-de-monte, ou cademonte em pexito!
Se um presidente primeiro diz que 3 mandatos são demais, depois diz que só concorre outra vez se mudar a equipa, mas se no fim de contas concorre com a mesma equipa ou pior, temos um cão-de-tacho, ou daqui-não-saio-daqui-ninguém-me-tira, em brasileiro!
Se um gajo de barba está no poder local quase desde o 25 de Abril e se nunca ninguém lhe deu ouvidos, temos um candidato à CMS, ou um eu-também-kero em grego!
Se temos um tipo que veio da URSS para satisfazer os caprichos dos interesses imobiliários, a quem só falta ser presidente, temos um gostas pouco gostas, ou comuna-mas-é-pró-meu-bolso em checo.
Quem conseguir adivinhar, tem direito ao cargo de assessor no elenco camarário de Outubro.
sexta-feira, agosto 19, 2005
Anúncio de Verão!!!!
Finalmente as discotecas da Vila entenderam os objectivos da dupla Amadeu Pólvora e Augusto Penim - a transformação da vila de Sesimbra numa Albufeira, mas mais próxima de Lisboa! A distribuição de propaganda por "Bolinettes" e "não-sei-Quê-nettes" (pertencentes à nova disco-bar que abriu na "Belle Époque" tem sido um must nas noites cá do burgo.
Para Albufeira já não falta tudo, já tinhamos à algum tempo uma porrada de feiras de artesanato, velharias de escassa qualidade e indios a tocar na rua em playback, agora temos também gajos e gajas da night com carrinhas para levar o pessoal para bombar só falta (espero não estar a dar ideias aos brilhantes autarcas!) um casino no caneiro, flutuante de preferência!
Hum!!!!!!!!!
Olha!!!! Vou mas é já falar com o Stanley Ho!!!!!!!!!!!!!!
Para Albufeira já não falta tudo, já tinhamos à algum tempo uma porrada de feiras de artesanato, velharias de escassa qualidade e indios a tocar na rua em playback, agora temos também gajos e gajas da night com carrinhas para levar o pessoal para bombar só falta (espero não estar a dar ideias aos brilhantes autarcas!) um casino no caneiro, flutuante de preferência!
Hum!!!!!!!!!
Olha!!!! Vou mas é já falar com o Stanley Ho!!!!!!!!!!!!!!
GDS também encaixa
É certo que o concelho de Sesimbra precisa duma piscina. Há muito que esta obra vem sendo sucessivamente prometida pelos diversos candidatos à Câmara Municipal de Sesimbra o que, provavelmente, até lhes garantiu alguns votos. Finalmente, está em curso a obra duma piscina, assumidamente apoiada, seja de que forma for, pela autarquia sesimbrense. Não é uma piscina municipal como deveria ser, mas é uma piscina que surge agregada a um clube desportivo, o Grupo Desportivo de Sesimbra. Seja o que for… é uma piscina. Também é sabido que o clube tem sentido, nos últimos tempos, algumas dificuldades em dar a obra por concluída.
Este fim-de-semana, procurei o estacionamento que durante o Verão é criado no espaço onde, habitualmente, se realiza a feira dos ciganos. Prefiro pagar para estacionar e contribuir para a Santa Casa da Misericórdia, do que deixar o carro no ‘Mar da Califórnia’ pelas razões por demais aqui expostas. Pois qual não é o meu espanto quando, à entrada do referido parque, me deparei com um cartaz a informar que o preço que pago por deixar ali a viatura é encaixado pelo Grupo Desportivo de Sesimbra!
Desculpem-me os defensores da construção da piscina, mas não posso deixar de me indignar com isto. Compreendo a necessidade de criar no concelho essa infra-estrutura desportiva. Claro que preferia que fosse municipal, e claro que preferia ainda mais que a piscina não ficasse plantada à entrada da vila. Mas é o que se arranja… Compreendo a urgência do GDS em acabar a obra iniciada… Eu, sinceramente, preferi contribuir para a Santa Casa da Misericórdia. Ou seja, mudei de parque.
Este fim-de-semana, procurei o estacionamento que durante o Verão é criado no espaço onde, habitualmente, se realiza a feira dos ciganos. Prefiro pagar para estacionar e contribuir para a Santa Casa da Misericórdia, do que deixar o carro no ‘Mar da Califórnia’ pelas razões por demais aqui expostas. Pois qual não é o meu espanto quando, à entrada do referido parque, me deparei com um cartaz a informar que o preço que pago por deixar ali a viatura é encaixado pelo Grupo Desportivo de Sesimbra!
Desculpem-me os defensores da construção da piscina, mas não posso deixar de me indignar com isto. Compreendo a necessidade de criar no concelho essa infra-estrutura desportiva. Claro que preferia que fosse municipal, e claro que preferia ainda mais que a piscina não ficasse plantada à entrada da vila. Mas é o que se arranja… Compreendo a urgência do GDS em acabar a obra iniciada… Eu, sinceramente, preferi contribuir para a Santa Casa da Misericórdia. Ou seja, mudei de parque.
quarta-feira, agosto 17, 2005
Estacionamento na calçada!
É verdade que ao visualizar uma qualquer calçada, um desenrascado condutor fim-de-semana galga a estrada e acomoda o seu bólide no local! Se o sitio for à sombra, até lhe chama um figo.
O pior é se essa calçada corresponder a uma estrada de acesso a um parque de estacionamento no novo ex-libris de Sesimbra (jkagFLKJHDFKLÇ... Desculpem o vómito!) e que segue em sentido inverso a uma estrada de sentido único que desce desde o tribunal, o resultado é um infindável número de automobilistas a ter que circular em contra-mão para poder aceder ao parque, os encontros imediatos são evitados ao milímetro mas nem por isso alguem mudou a situação.
Por certo o Sr. Amadeu de Oliveira Pólvora (não esquecer aprovação por UNANIMIDADE!) não vão estacionar o bólide num parque de estacionamento com 7 andares, isso é pra seita do garrafão e da tupperware!
O pior é se essa calçada corresponder a uma estrada de acesso a um parque de estacionamento no novo ex-libris de Sesimbra (jkagFLKJHDFKLÇ... Desculpem o vómito!) e que segue em sentido inverso a uma estrada de sentido único que desce desde o tribunal, o resultado é um infindável número de automobilistas a ter que circular em contra-mão para poder aceder ao parque, os encontros imediatos são evitados ao milímetro mas nem por isso alguem mudou a situação.
Por certo o Sr. Amadeu de Oliveira Pólvora (não esquecer aprovação por UNANIMIDADE!) não vão estacionar o bólide num parque de estacionamento com 7 andares, isso é pra seita do garrafão e da tupperware!
quarta-feira, agosto 10, 2005
Mais uma chapada no ceguinho!
Não queria bater mais no ceguinho mas é impossível ficar calad@ perante o vergonhoso trabalho que ‘O Sesimbrense’ publicou na última edição sobre a Nova Marginal. Este pasquim quinzenal, tornou-se, neste último número, num autêntico bidé onde o Augusto Pólvora teve oportunidade de lavar a cara. Pois então não é que o senhor estava, com certeza, incomodado com as críticas que andavam a fazer à sua obra, que decidiu dar-lhes resposta, pela mão sempre-amiga d’O Sesimbrense?!
Infelizmente, e apesar de fortes e sérias alternativas estarem a surgir no panorama político concelhio, a verdade é que é quase certo que a CDU vai vencer as próximas eleições autárquicas e que vamos ter uma reedição da coligação PS-CDU, ou melhor, desta feita será CDU-PS. Ou seja, mais 4 anos do mesmo. E como ‘O Sesimbrense’, apesar daquilo que tanto apregoa, adora estar do lado do poder, nada como dar uma ajudinha nesta altura de aperto.
Mas adiante… debrucemo-nos sobre a reportagem.
Logo num primeiro momento, o jornal faz questão de frisar que o Pólvora acedeu a responder às questões, apesar de estar de férias. É bom sabermos, de facto, que o vereador e actual candidato da CDU às eleições autárquicas está sempre disponível. Sobretudo quando é para se justificar perante a população pela porcaria em que anda a chafurdar.
Mais adiante, surge a questão sobre a qualidade do piso.
Resposta do Pólvora: «Este pavimento é de granito, um material nobre que também foi utilizado no ‘Mar da Califórnia’. A maior sujidade foi provocada pelas velas da vigília mas vai ser tudo limpo».
No dia em que se passeou com os jornalistas pela marginal, devia estar muito vento que atirou areia para os olhos do vereador. É que, de facto, em frente à Sociedade Musical Sesimbrense onde se realizou a vigília, o chão está manchado. Mas também o está ao longo de toda a marginal! Seja granito, calcário, grafite ou diamante… o chão foi feito para as pessoas andarem. Será que ainda nos vão pedir para nos descalçarmos quando entrarmos na marginal?! Será que vão pôr fraldas nos gatos e cães?! Vão proibir-nos de comer ali em cima por causa das migalhas que caem para o chão?!
Os degraus, diz depois o vereador, «foram feitos devido à inclinação do terreno e para dar estabilidade às possíveis zonas de esplanada».
Eu tenho outra versão. É que, sendo desiguais, enviusados, e da mesma cor do chão, estes degraus já criaram situações caricatas de quase-quedas e tropeções. Pois é… Na realidade, tudo foi feito para as pessoas pespegarem os olhos no chão, para evitar tropeçarem, e não olharem para os mamarrachos que têm ao lado.
Depois de uns dias na penumbra, a marginal já surge iluminada durante a noite, por uns postes muito modernos, mas o pormenor que me matou foram os ‘óculos’ com o emblema da Câmara Municipal de Sesimbra embutidos no muro com os quais se pretende criar uma «fantasia criativa», de projecção do brasão no chão. Vou adorar, tenho de confessar, dar um passeio na marginal e poder pisar, literalmente, na Câmara Municipal de Sesimbra.
Por outro lado, por muito que ele se explique, ninguém percebe o porquê de os donos de bares com esplanada terem, daqui em diante, de atravessar a estrada para servir os clientes do outro lado. Isto não cabe na cabeça de ninguém, excepto na de um iluminado Augusto. Ele próprio explica que a recente e muito criticada alteração de trânsito «serviu para que esta zona não fosse tão utilizada». Então, mas para resolver (que não resolve!) um problema, criam-se mais quinhentos?! O novo sistema de trânsito é uma autêntica aberração!
E, por fim, a cereja em cima do bolo. A todas as contestações, de uma maneira geral, o Pólvora responde: «houve uma discussão pública e nessa altura ninguém reclamou».
Realmente, não há maneira mais simpática de nos chamar burros, estúpidos, negligentes e indiferentes. Pois é! Pois somos! Se não o fôssemos o senhor Arquitecto e o companheiro, amigo, palhaço, Penim, não estariam tão comodamente instalados na cadeira do poder. Ora uma vez tu, ora uma vez eu!
Infelizmente, e apesar de fortes e sérias alternativas estarem a surgir no panorama político concelhio, a verdade é que é quase certo que a CDU vai vencer as próximas eleições autárquicas e que vamos ter uma reedição da coligação PS-CDU, ou melhor, desta feita será CDU-PS. Ou seja, mais 4 anos do mesmo. E como ‘O Sesimbrense’, apesar daquilo que tanto apregoa, adora estar do lado do poder, nada como dar uma ajudinha nesta altura de aperto.
Mas adiante… debrucemo-nos sobre a reportagem.
Logo num primeiro momento, o jornal faz questão de frisar que o Pólvora acedeu a responder às questões, apesar de estar de férias. É bom sabermos, de facto, que o vereador e actual candidato da CDU às eleições autárquicas está sempre disponível. Sobretudo quando é para se justificar perante a população pela porcaria em que anda a chafurdar.
Mais adiante, surge a questão sobre a qualidade do piso.
Resposta do Pólvora: «Este pavimento é de granito, um material nobre que também foi utilizado no ‘Mar da Califórnia’. A maior sujidade foi provocada pelas velas da vigília mas vai ser tudo limpo».
No dia em que se passeou com os jornalistas pela marginal, devia estar muito vento que atirou areia para os olhos do vereador. É que, de facto, em frente à Sociedade Musical Sesimbrense onde se realizou a vigília, o chão está manchado. Mas também o está ao longo de toda a marginal! Seja granito, calcário, grafite ou diamante… o chão foi feito para as pessoas andarem. Será que ainda nos vão pedir para nos descalçarmos quando entrarmos na marginal?! Será que vão pôr fraldas nos gatos e cães?! Vão proibir-nos de comer ali em cima por causa das migalhas que caem para o chão?!
Os degraus, diz depois o vereador, «foram feitos devido à inclinação do terreno e para dar estabilidade às possíveis zonas de esplanada».
Eu tenho outra versão. É que, sendo desiguais, enviusados, e da mesma cor do chão, estes degraus já criaram situações caricatas de quase-quedas e tropeções. Pois é… Na realidade, tudo foi feito para as pessoas pespegarem os olhos no chão, para evitar tropeçarem, e não olharem para os mamarrachos que têm ao lado.
Depois de uns dias na penumbra, a marginal já surge iluminada durante a noite, por uns postes muito modernos, mas o pormenor que me matou foram os ‘óculos’ com o emblema da Câmara Municipal de Sesimbra embutidos no muro com os quais se pretende criar uma «fantasia criativa», de projecção do brasão no chão. Vou adorar, tenho de confessar, dar um passeio na marginal e poder pisar, literalmente, na Câmara Municipal de Sesimbra.
Por outro lado, por muito que ele se explique, ninguém percebe o porquê de os donos de bares com esplanada terem, daqui em diante, de atravessar a estrada para servir os clientes do outro lado. Isto não cabe na cabeça de ninguém, excepto na de um iluminado Augusto. Ele próprio explica que a recente e muito criticada alteração de trânsito «serviu para que esta zona não fosse tão utilizada». Então, mas para resolver (que não resolve!) um problema, criam-se mais quinhentos?! O novo sistema de trânsito é uma autêntica aberração!
E, por fim, a cereja em cima do bolo. A todas as contestações, de uma maneira geral, o Pólvora responde: «houve uma discussão pública e nessa altura ninguém reclamou».
Realmente, não há maneira mais simpática de nos chamar burros, estúpidos, negligentes e indiferentes. Pois é! Pois somos! Se não o fôssemos o senhor Arquitecto e o companheiro, amigo, palhaço, Penim, não estariam tão comodamente instalados na cadeira do poder. Ora uma vez tu, ora uma vez eu!
Turismo em Sesimbra
É verdade. A vila de Sesimbra tem estado mais movimentada. As noites da marginal fazem lembrar os bons velhos tempos da piscosa, quando era um local escolhido para férias por muitos. Centenas de pessoas passeiam-se de um lado para o outro, as esplanadas estão cheias. Tudo parece bom e bonito.
Estas centenas de pessoas até já têm um mega-parque onde deixar o carro. Não é, nem de longe nem de perto, a melhor opção. Mas é a que temos. E é um estacionamento.
Estas centenas de pessoas não sabiam era que estavam a ser comidas por parvas, enganadas, ludibriadas.
Foram estas mesmas centenas de pessoas que, finalmente, vieram a Sesimbra e conseguiram estacionar o carro que me fizeram companhia, no domingo, numa fila interminável de trânsito que se estendia desde o Feijão até ao semáforo de Santana, de Santana até à rotunda, da Carrasqueira até ao Marco do Grilo e daí até à entrada para a auto-estrada. Pelo caminho vi mais alguns companheiros, que vinham da Corredoura, numa fila que, segundo deduzo, deveria estender-se até à Aldeia do Meco ou Lagoa de Albufeira, e outros que reencontrei no Marco do Grilo, vindos desta última praia.
É que, mal ou bem, não adianta apenas criar o estacionamento. Com isto resolvemos um problema mas criamos dois mega-problemas: 1) o empreendimento do Mar da Califórnia, 2) o trânsito.
Falta planeamento, falta estratégia, falta visão de futuro. É claro que queremos ter pessoas em Sesimbra. Mas não queremos que o mundo inteiro cá venha, até porque não cabe! A vila tem limites. Tudo tem limites. E espero que a paciência dos eleitores também tenha limites.
Posso garantir que muitos dos meus vizinhos de fila de trânsito prometeram nunca mais cá voltar.
Já agora… depois de tanto sol e mar. O que terão feito os turistas em Sesimbra durante estes dias cinzentos. Será que optaram por ir até ao Fórum Almada, na falta de melhor alternativa?! Não duvido!
Estas centenas de pessoas até já têm um mega-parque onde deixar o carro. Não é, nem de longe nem de perto, a melhor opção. Mas é a que temos. E é um estacionamento.
Estas centenas de pessoas não sabiam era que estavam a ser comidas por parvas, enganadas, ludibriadas.
Foram estas mesmas centenas de pessoas que, finalmente, vieram a Sesimbra e conseguiram estacionar o carro que me fizeram companhia, no domingo, numa fila interminável de trânsito que se estendia desde o Feijão até ao semáforo de Santana, de Santana até à rotunda, da Carrasqueira até ao Marco do Grilo e daí até à entrada para a auto-estrada. Pelo caminho vi mais alguns companheiros, que vinham da Corredoura, numa fila que, segundo deduzo, deveria estender-se até à Aldeia do Meco ou Lagoa de Albufeira, e outros que reencontrei no Marco do Grilo, vindos desta última praia.
É que, mal ou bem, não adianta apenas criar o estacionamento. Com isto resolvemos um problema mas criamos dois mega-problemas: 1) o empreendimento do Mar da Califórnia, 2) o trânsito.
Falta planeamento, falta estratégia, falta visão de futuro. É claro que queremos ter pessoas em Sesimbra. Mas não queremos que o mundo inteiro cá venha, até porque não cabe! A vila tem limites. Tudo tem limites. E espero que a paciência dos eleitores também tenha limites.
Posso garantir que muitos dos meus vizinhos de fila de trânsito prometeram nunca mais cá voltar.
Já agora… depois de tanto sol e mar. O que terão feito os turistas em Sesimbra durante estes dias cinzentos. Será que optaram por ir até ao Fórum Almada, na falta de melhor alternativa?! Não duvido!
segunda-feira, agosto 08, 2005
Parque do Caneiro ou a república das bananas?
Que construiram uma urbanização mastodôntica (citando caderno do Jornal Expresso sobre destinos turisticos de Portugal) que assusta qualquer sensível transeunte da nossa terra, já sabia!
Que venderam a alma ao diabo da construção para que sem custos se fizesse uma nova maginal e um parque de estacionamento público, já sabia!
Que os enormes degraus no meio da nova marginal, tornam o espaço para as pessoas passearem ainda menor que antes, também já sabia!
Que em toda a marginal não há uma passadeira, também já sabia!
Que as esplanadas vão ocupar metade da zona pedonal, tendo os empregados dos bares de atravessar a estrada para nos trazerem um café, também já sabia!
Eu até sei que os caixotes do lixo são desenhados pelo Siza Vieira (não devem cheirar mal como os outros por isso!)
O que eu não sabia é que não tinham organizado e demarcado a estrada junto à entrada para o parque de estacionamento. Quando fui para a praia no sábado vi 5 carros em sentido contrário, subindo em direcção ao tribunal! Vi um estacionado no meio da estrada de acesso ao parque! Vi os carros que saiam do parque sem saberem pra onde podiam seguir!
Tanta gente na câmara e ninguém se lembrou de preparar isto! Querem inaugurar o parque à força! Palmas pró Amadeu Augusto da Polvora Penim!
Deviam subir a escapatória do mesmo edificio para ver se colocavam a cabeça no lugar! Por acaso aquele acesso é muito fixe, dispensa viagem à feira popular!!!!
Que venderam a alma ao diabo da construção para que sem custos se fizesse uma nova maginal e um parque de estacionamento público, já sabia!
Que os enormes degraus no meio da nova marginal, tornam o espaço para as pessoas passearem ainda menor que antes, também já sabia!
Que em toda a marginal não há uma passadeira, também já sabia!
Que as esplanadas vão ocupar metade da zona pedonal, tendo os empregados dos bares de atravessar a estrada para nos trazerem um café, também já sabia!
Eu até sei que os caixotes do lixo são desenhados pelo Siza Vieira (não devem cheirar mal como os outros por isso!)
O que eu não sabia é que não tinham organizado e demarcado a estrada junto à entrada para o parque de estacionamento. Quando fui para a praia no sábado vi 5 carros em sentido contrário, subindo em direcção ao tribunal! Vi um estacionado no meio da estrada de acesso ao parque! Vi os carros que saiam do parque sem saberem pra onde podiam seguir!
Tanta gente na câmara e ninguém se lembrou de preparar isto! Querem inaugurar o parque à força! Palmas pró Amadeu Augusto da Polvora Penim!
Deviam subir a escapatória do mesmo edificio para ver se colocavam a cabeça no lugar! Por acaso aquele acesso é muito fixe, dispensa viagem à feira popular!!!!
terça-feira, agosto 02, 2005
CMS perdida no tempo… e no espaço
Que o site da Câmara Municipal de Sesimbra deixa muito a desejar em termos informativos não é novidade para ninguém. Fica para a história o facto de vários meses depois das últimas autárquicas, que resultaram na mudança do executivo camarário, ainda constar o anterior, com contactos de e-mail, fotos e distribuição pelouros sem alteração. Como consequência, o ex-vereador Cristóvão Rodrigues, por exemplo, continuou a sê-lo, pelo menos virtualmente, durante muito mais tempo do que o previsto. Senão fosse tão caricato e vergonhoso, até dava vontade de rir. Mas este é apenas mais um exemplo, e não é, nem de longe nem de perto, o mais gritante, de que a Câmara Municipal de Sesimbra está a leste de tudo.
Esta semana estive a preparar um trabalho sobre o nosso concelho e aproveitei para dar uma espreitadela nesse site, com o objectivo de lá descobrir alguma coisa que me pudesse ajudar. Já devia saber o que a casa gasta mas, mesmo assim, decidi dar-lhes o benefício da dúvida.
E o que descobri… Bem… O que descobri… serviu para escrever este post e pouco mais. Vou transcrever o conteúdo:
«No concelho de Sesimbra tem-se verificado, em termos populacionais, um considerável crescimento, essencialmente a partir dos anos 70. Assim, no início desta década, a região contava apenas com 16.656 habitantes; à data de 1985 o aumento da população tinha sido considerável – o concelho passava a incluir no seu território 25.500 pessoas. Segundo estimativas relativas a esta data, a densidade populacional seria de 131 habitantes por km2.»
E é isto. Tão só e apenas isto. Ou seja, é bem sabido que actualmente, só a freguesia da Quinta do Conde tem quase a mesma população do que o concelho, segundo esta referência, possuía em 1985. Ah sim, convém alguém lembrar a estes senhores que desde a década de 80, mais concretamente em 1991 e 2001 foram promovidos censos. Essa informação, facilmente acessível em bons sites disponíveis na Internet, pode ser acedida por qualquer um.
Mais à frente, diz assim o site da Câmara: «Os edifícios distribuídos pelo território concelhio têm, na sua maioria, um, dois ou três pavimentos, e o período no qual se verificou um maior número de construções foi o compreendido entre 1971 e 1979 – no qual se ergueram 4839 dos 8900 edifícios existentes no concelho até 1981.»
Um, dois ou três?! Desculpem?! Alguém anda a precisar de um par de óculos. Duh! 8900 edifícios?! E hoje? Porque não fala o site do estado actual das coisas? Pois… Eu também teria vergonha!
Mas as pérolas continuam: «A população concelhia é relativamente jovem – a sua maioria tem idades compreendidas entre os 15 e os 44 anos. Agrupa-se em famílias que, na generalidade não ultrapassam as 4 pessoas. Nestas famílias, o número de elementos activos é, na maior parte dos casos, reduzido – um, predominantemente, se bem que a existência de dois elementos activos também se verifique em número considerável de núcleos familiares».
Porque será que cada vez mais tenho a convicção de que esta Câmara perdeu-se algures no século passado?...
E para terminar: «O Sesimbrense trabalha predominantemente na sua terra – deste modo, segundo dados estatísticos de 1981, 77,2% da população concelhos exerce a sua ocupação dentro dos limites do concelho, distribuindo-se a restante e, por ordem decrescente, pelos concelhos de Lisboa, Setúbal, Almada e Seixal.»Bom… realmente isto só pode ter acontecido no século passado. E com certeza referia-se aos pescadores… e aos empregados da própria autarquia. Duh!
Esta semana estive a preparar um trabalho sobre o nosso concelho e aproveitei para dar uma espreitadela nesse site, com o objectivo de lá descobrir alguma coisa que me pudesse ajudar. Já devia saber o que a casa gasta mas, mesmo assim, decidi dar-lhes o benefício da dúvida.
E o que descobri… Bem… O que descobri… serviu para escrever este post e pouco mais. Vou transcrever o conteúdo:
«No concelho de Sesimbra tem-se verificado, em termos populacionais, um considerável crescimento, essencialmente a partir dos anos 70. Assim, no início desta década, a região contava apenas com 16.656 habitantes; à data de 1985 o aumento da população tinha sido considerável – o concelho passava a incluir no seu território 25.500 pessoas. Segundo estimativas relativas a esta data, a densidade populacional seria de 131 habitantes por km2.»
E é isto. Tão só e apenas isto. Ou seja, é bem sabido que actualmente, só a freguesia da Quinta do Conde tem quase a mesma população do que o concelho, segundo esta referência, possuía em 1985. Ah sim, convém alguém lembrar a estes senhores que desde a década de 80, mais concretamente em 1991 e 2001 foram promovidos censos. Essa informação, facilmente acessível em bons sites disponíveis na Internet, pode ser acedida por qualquer um.
Mais à frente, diz assim o site da Câmara: «Os edifícios distribuídos pelo território concelhio têm, na sua maioria, um, dois ou três pavimentos, e o período no qual se verificou um maior número de construções foi o compreendido entre 1971 e 1979 – no qual se ergueram 4839 dos 8900 edifícios existentes no concelho até 1981.»
Um, dois ou três?! Desculpem?! Alguém anda a precisar de um par de óculos. Duh! 8900 edifícios?! E hoje? Porque não fala o site do estado actual das coisas? Pois… Eu também teria vergonha!
Mas as pérolas continuam: «A população concelhia é relativamente jovem – a sua maioria tem idades compreendidas entre os 15 e os 44 anos. Agrupa-se em famílias que, na generalidade não ultrapassam as 4 pessoas. Nestas famílias, o número de elementos activos é, na maior parte dos casos, reduzido – um, predominantemente, se bem que a existência de dois elementos activos também se verifique em número considerável de núcleos familiares».
Porque será que cada vez mais tenho a convicção de que esta Câmara perdeu-se algures no século passado?...
E para terminar: «O Sesimbrense trabalha predominantemente na sua terra – deste modo, segundo dados estatísticos de 1981, 77,2% da população concelhos exerce a sua ocupação dentro dos limites do concelho, distribuindo-se a restante e, por ordem decrescente, pelos concelhos de Lisboa, Setúbal, Almada e Seixal.»Bom… realmente isto só pode ter acontecido no século passado. E com certeza referia-se aos pescadores… e aos empregados da própria autarquia. Duh!
segunda-feira, agosto 01, 2005
A Primavera e o Verão sabem ao mesmo?
Estou extremamente baralhad@?!?! Decorreu este fim-de-semana a mostra de sabores do Verão promovido pela nossa muy prezada Câmara Municipal, mas segundo o que os meus olhos me mostraram as diferenças entre esta mostra e a realizada há 3 meses sob o nome 'Sabores da Primavera', são as mesma que entre o vermelho e o encarnado.
Depois querem que um@ gaj@ se entenda no meio disto!!
Depois querem que um@ gaj@ se entenda no meio disto!!
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